Um melhor atendimento ao grande número de motoristas e proprietários de veículos de Escada, a 55 quilômetros do Recife, por parte do Ciretran local, vem sendo uma reivindicação de toda a população daquele município.

A reclamação já respingou, inclusive, na Assembléia Legislativa, onde a deputada Mary Gouveia (PHS), propôs à mesa diretora que a 38ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) passe da categoria de “subordinada” para a de “especial”.

A Ciretran de Escada é subordinada à Ciretran do Cabo de Santo Agostinho.

Tem uma grande demanda de atendimento, não só dos moradores do município, mas também de cidades circunvizinhas, como Amaraji, Cortês e Primavera.

Escada tem uma população de 63.535 habitantes e uma frota de 7.996 automóveis.

Os outros três municípios contam, juntos, com uma frota de aproximadamente 3.722 veículos.

Além dessas cidades, a Ciretran de Escada atende ainda os motoristas de Ribeirão, que, embora possua uma Ciretran subordinada a Palmares, não deixam de procurar o órgão escadense, tentando se beneficiar dos serviços ali prestados, como habilitação e renovação da Carteira Nacional de Habilitação para motoristas e motociclistas, e emplacamento de veículos em geral.

Os transtornos, na verdade, têm sido gerais com a subordinação da Ciretran de Escada a do Cabo de Santo Agostinho. “O prejuízo é grande.

Há despesas com deslocamento e perda de tempo”, diz Reginaldo Melo, 52, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município.

Segundo Melo, há, inclusive, comerciantes que possuem mais de um veículo e que enfrentam uma longa burocracia quando procuram a Ciretran. “Não conseguimos obter o documento na hora, pois temos que nos dirigir ao Cabo”, reclama o dirigente. “Estamos em cima da área metropolitana do Recife e contamos com um serviço arcaico de mais de 30 anos.

O ideal seria estarmos diretamente ligados ao Detran, no Recife”.