Por Léo Salazar Recife Antigo não precisa de shows gratuitos.

E a Av.

Dantas Barreto, que já é uma zona o ano inteiro, precida de um Recifolia?

Como produtor musical e especialista em gestão de negócios, é meu dever apontar essas incoerências.

O Secretário de Turismo do Recife falou de sua ideia para alavancar o Bairro do Recife com shows gratuitos nas ruas para atrair público.

Imagina se a prefeitura de Nova York resolve iimitar esse projeto?

Bye-bye Broadway.

Imagina se a prefeitura de Londres resolve imitar esse modelo?

Bye-bye Pubs.

Causaria o desemprego de funcionários, a falência de empresários artísticos e o fechamento dos palcos.

Pertence à iniciativa privada a exploração direta da atividade econômica, baseada nos princípios da livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente e tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte (art. 170 de Constituição Federal).

Ao Governo, cabe a normatização, fiscalização e regulação dos mercados (CF, art. 174), combatendo o abuso do poder econômico, os monopólios e intervindo para reparar as imperfeições.

A quem interessa promover shows gratuito no Recife Antigo, de quarta a domingo, durante todo o ano?

A maior produtora de shows de Recife já é a Prefeitura, que, ao invés de combater imperfeições de mercado, contrbui para criá-las, ao pagar altos cachês aos artistas, e que, ao invés de combater os monopólios, ela mesma criou o seu.

Em outra frente de atuação, a Secretaria de Turismo quer recriar o Recifolia, desta vez na Av.

Dantas Barreto, com a volta dos trios elétricos, mas estes explorados pela iniciativa privada.

Aqui a Prefeitura só entraria com a infraestrutura.

A quem interessa um carnaval fora de época na Av.

Dantas Barreto? É por essas e outras que eu digo o seguinte: EM RELAÇÃO ÀS POLÍTICAS CULTURAIS, QUANDO O GOVERNO NÃO ATRAPALHA, JÁ ESTÁ AJUDA MUITO!