Sonho de pobre dura pouco.
Ontem tive a satisfação de ver realizado um sonho antigo.
A foto da derrubada dos inúteis armazéns do Porto do Recife DESCORTINANDO a paisagem belíssima do Rio e do Mar.
Pena sonho de pobre dure pouco e breve essa paisagem novamente sumirá com a construção de um novo armazém para abrigar o importante espaço para a memória de Luiz Gonzaga.
Mas, ora, com tantos imóveis desocupados no Recife Antigo, muitos quase caindo, não poderia ser utilizado um desses imóveis para tal fim?
Assim, está instalado a Centro Cultural do Santander, será o da Caixa, o dos Correios.
Na mesmas linha, a recuperação dos armazéns do porto, levarão a uma nova oferta de área para instalação de restaurantes, bares, escritórios.
Que empresário a partir de então se arriscará a recuperar um imóvel velho caindo para instalar seu empreendimento, quando pode se instalar nesses novos e modernos armazéns?
O que parecia ser a solução para o bairro do Recife poderá se torna o algoz de finitivo do belo casário daquela região.
Melhor seria ter todos os armazéns derrubados e um grande pátio, com vista para o mar complementaria a função Marco Zero, valorizando ainda mais o melhor ponto de encontro do povo do Recife.
Quanto ao Porto do Recife, que precisa dos aluguéis de seus imóveis… porque não pagar os alugéis, independentemente de armazém está em pé ou no chão?
Seria justo para o Porto e nenhum gestor que tomasse essa decisão seria condenado pelo povo que ganharia uma bela paisagem para contemplar.
Será que temos que copiar uma idéia, ao invés de criarmos nossas soluções?
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