Com a federalização da PE-60, determinada pela Medida Provisória 505-A, editada pela Câmara dos Deputados em 24 de fevereiro passado, foi dado o primeiro passo para a execução da duplicação da PE-60.

A passagem da rodovia para o Sistema Rodoviário da União foi uma reivindicação do governador Eduardo Campos, com apoio da bancada federal pernambucana na Câmara e no Senado, e apoiada pelo governador de Alagoas, Teotônio Vilela, já que a medida incluiu a AL-101.

Desta forma, Pernambuco recebeu do Governo Federal a garantia de que a obra será executada, em convênio a ser celebrado entre o DNIT e o DER, como já acontece nas BRs 104 e 408.

O valor estimado para a duplicação dos 86,8 quilômetros do trecho pernambucano é de R$ 600 milhões.

A PE -60 começa no entroncamento com a BR-101 antiga, no Cabo de Santo Agostinho, corta os municípios de Ipojuca, Rio Formoso, Barreiros e São José da Coroa Grande, fazendo ligação com a AL-101, em Alagoas. “Além de ampliar a capacidade de fluxo da estrada, que está subdimensionado, a federalização vai permitir a criação de um corredor viário litorâneo interligando os Estados do Nordeste”, ressaltou o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento.

Hoje, a ligação por via federal de Pernambuco com os demais Estados é feita pela BR-101, que não tem trecho litorâneo cortando o Estado.

Isaltino frisou também que a interligação entre os Estados nordestinos pela PE-60 federalizada permitirá a ampliação do fluxo turístico na região. “Outro benefício da duplicação será a melhoria do tráfego do Recife para Suape, hoje comprometido em função do crescimento do fluxo de diário de veículos na rota, estimado em 30 mil TDMA”, acrescentou o secretário.

Depois da federalização, a etapa seguinte será a elaboração, por parte do DNIT, do projeto da duplicação da rodovia, bem como a preparação da licitação.