No Jornal do Commercio Depois de atravessar sua pior crise interna, o DEM se reúne amanhã para sacramentar a escolha do senador José Agripino Maia (RN) como novo presidente nacional e assegurar a influência majoritária do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como preferido do partido para as eleições de 2014.

O deputado federal Mendonça Filho (PE) ficará com a vice-presidência de assuntos institucionais.

Porém, mais do que ser uma legenda de suporte para a campanha presidencial de um tucano, o DEM quer deflagrar a estratégia nacional para assegurar sua sobrevivência política.

A ideia do partido é investir nos eleitores da classe média, especialmente aqueles que chegaram há pouco tempo nessa faixa, impulsionados pelo governo do ex-presidente Lula.

Na avaliação dos dirigentes do DEM, essa nova classe média é conservadora nos costumes e cobra uma atuação mais presente do Estado.

Nessas análises, o comando do partido concluiu que esse grupo de eleitores demanda uma participação direta do governo, mas de uma forma diferente do que se imaginava.

Não se trataria de estatizar empresas ou rechaçar privatizações, mas sim de exigir que a administração pública garanta a eficiência de serviços públicos - nas áreas de educação, saúde e segurança, por exemplo. “A pessoa que agora tem dinheiro para comprar um celular quer que o serviço seja bom e que o preço caiba no fim do mês no seu orçamento.

E isso eles não recebem do Estado”, diz o atual presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), que apoia Agripino.

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