Caro Jamildo, Embora admirador da jornalista Terezinha Nunes, discordo da nobre assessora do Sr Elias Gomes quando afirma que é um provincianismo ser contra prefeitos que não nasceram nas cidades em que assumem o respectivo poder executivo.
Ressalta a assessora que homens públicos como Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, por exemplo, não nasceram em Recife e foram eleitos prefeitos da nossa capital.
Ora, embora não tivessem nascidos em Recife, estudaram, vivenciaram a vida social e econômica da cidade e se projetaram politicamente naquele município.
O que se vê hoje é uma transferência de cidadania, visando preservar um novo emprego chamado prefeito.
Pessoas sem a menor identidade com uma cidade, transferem seu título para o novo eldorado e lá se instalam como salvadores da pátria, muitas vezes iludindo um eleitorado carente, esperançoso de soluções mágicas que diminuam seus sofrimentos. Óbvio que o moderno gestor tem que ter uma visão metropolitana.
No entanto, se não tiver um relacionamento sentimental com a cidade por êle governada, cometerá gafes sociais e políticas, como ocorre hoje em Jaboatão dos Guararapes.
Abraços, Luiz Carlos Matos.
Grande Recife sem fronteiras políticas