Caro Jamildo, Retornando às atividades, deparo-me hoje com o texto escrito pelo famoso mensaleiro Delúbio, que certamente deixa em seu nome transparecer o dilúvio moral que assola nossa “gente”, já que direto somos, herdeiros gentios dos nosso Caetés.

Muito se ouve nos últimos anos referendar nosso estado como um grande lugar, manancial de desenvolvimento e local maravilhoso para se viver.

Sei, e não nego a presunção desejada, mas sufoca-me o desconhecimento por parte da grande maioria do que seja desenvolvimento, no sentido estrito da palavra.

Desenvlolvimento exige liberdade dee scolha, o que nunca tivemos e dificilmente teremos .

Como podemos considerar desenvolvimento com todas as idiossincrasias de subdesenvolvimento aportadas em todos os locais e lugares do nosso pernambuco tão carnavalescamente proclamado?

Ontem, numa visita de uma amiga à minha casa, ouvi: “Sabe Taci, ( como ela costuma chamar-me) o carnaval é uma festa hedionda, onde todos soltam suas máscaras… vi de tudo… uma festa triste sabia? " Ai depois que ela foi, fiquei a meditar e ao ler o texto delubiano, entendi o sentido da grafia sentida da minha amiga.

O carnaval, a festas, o circo e o pão são utilizados desde os tempos de nosso Jerônimo de Albuquerque, que usurpou de forma privilegiada de seu tio Mathias, o lugar de conciliador dos caetés e tupiniquins, ao vê-lo embarcar em plena depressão, para Portugal.

A situação enfrentada pelo sobrinho permanece até hoje em forma de carnavais comentados pela excrescência moral dos que criam um dessenvolvimento iníquo, de empreiteiras, escritórios advocatícios e empresas públicas curtido em plena Europa e nos Resorts africanos um desenvolvimento financeiro pessoal.

Enquanto o povo pernambucano, estes 9 milhões citados de forma delubiana, alegram-se com suas máscaras e fantasias, empavonados na miséria de seus casebres e favelas, hoje denominadas de comunidades, num misto de ratos e papelões, onde filhos morrem queimados e se sobrevivem, são transformados em marginais, enquanto lá fora, no aparelhamento alegórico dos tiranos iníquos, as noticias correm que Pernambuco hoje , é o paraíso dos milhões!!!!

Poupem-me de tanto cinismo!!!

Uma vergonha tudo isto!

A desigualaade assustadora de nosso Estado dará futuramente os resultados à olhos vistos de tudo isto!

Somos desenvolvidos sem liberdade de escolha na: saúde, moradia, educação, segurança etc e todas as demais garantias que estes mesmos escritores usufruem fora, nos verdadeiros lugares desenvolvidos.

Taciana Lima