Adriano Ceolin, do iG Adversário do governo na votação do salário mínimo, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) confirmou presença na reunião que a presidenta Dilma Rousseff fará, nesta sexta-feira, com os dirigentes das seis centrais sindicais do País.

Presidente da Força Sindical, ele foi aconselhado a evitar entrevistas na véspera do encontro para não causar um novo mal estar.

A reunião foi agendada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Segundo o iG apurou, foi ele quem pediu para Paulinho evitar polêmica antes do encontro com Dilma.

De acordo com um assessor próximo, Carvalho disse “calma, peão”.

Presidente da Força Sindical desde 1994, Paulinho foi o principal integrante da base aliada a defender o valor de R$ 560 contra os R$ 545 propostos pelo governo.

O deputado foi responsabilizado pelo fato de nove dos 27 congressistas do partido terem votado a favor dos R$ 560.

Ele também divergiu do presidente do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Após a votação, Paulinho foi criticado por congressistas do PT, que cobraram fidelidade ao governo.

Irritado, respondeu com rispidez e até xingamentos.

Em entrevista ao Poder Online no domingo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que as declarações de Paulinho causaram “desconforto” e que o deputado “está caminhando para a oposição”.

Presidente da CUT fora Fundada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos anos 1980, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) não poderá contar com o seu atual presidente, Artur Henrique, na reunião com a presidenta Dilma.

Ele está fora do País, em viagem particular.

Henrique será representado no encontro pelo vice-presidente da CUT José Lopes Feijóo.

Outras quatro centrais foram convidadas para a reunião: Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB).

Cada uma delas deverá enviará dois representantes.