Foto de Marcelo Loureiro/Especial para o Blog de Jamildo As paródias musicais atingido políticos locais e nacionais, as administrações da prefeitura do Recife e do governo do Estado, além de personagens da cena cultural e futebolística do País.

Ao todo, 33 paródias fizeram parte do set list da apresentação do Quanta Ladeira.

O primeiro a ser atingido pela verve do grupo foi o fenômeno Ronaldo.

Fura gay e fura gol, uma paródia do hino punk Should I stay or should I go, do The Clash, foi cantada pela multidão que formou-se à beira do Capibaribe.

A versão de Maracatu atômico, imortalizada por Gilberto Gil e Chico Science, transformou-se Caixa eletrônico, e falou dos arrombamentos na Região Metropolitana do Recife.

Na letra, um verso ainda dizia que “o rombo só não é maior que o da Empetur e da Fundarpe”.

As diferenças entre o prefeito João da Costa e o ex-prefeito e atual deputado federal João Paulo estiveram em evidência em João, uma paródia (do ano passado) de Drão, de Gilberto Gil, que dizia “João, depois que tu brigou com João, virou a maior confusão”.

O Parque Dona Lindu também não foi poupado em La Belle Lindu.

Na versão, baseada em Belle de Jour, de Alceu Valença, falou-se de “um parque esquisito na Praia de Boa Viagem”.

Mas o que fez a galera delirar mesmo foram os refrões impublicáveis das músicas.

A parte mais divertida foi o improviso com Guantanamera, o clássico cubano que deu o nome ao grupo e virou uma espécie de hino do Quanta.

Os convidados Fafá de Belém, Bráulio Tavares, Chico César, DJ Dolores, Vítor Araújo, Carlos Malta, além de Márcio Almeida, Aloisio Maluf e Ivan Santos, tiraram onda com eles mesmo e com a plateia.

Uma das vítimas foi o ator Thiago Lacerda. “Tô pirado! É meu primeiro Carnaval no Recife.

Voltarei sempre”, disse enquanto se dirigia ao backstage do Rec-Beat.