Do Jornal do Commercio Mesmo sem admitir que há descontentes no PSB, o governador Eduardo Campos (PSB), presidente nacional do partido, afirmou neste sábado (5) que está disposto a conversar com os eventuais dissidentes.

No entanto, disse que não vai procurar ninguém. “Conversarei com todos que me procurarem e com quem quer dialogo”, afirmou Eduardo, durante o desfile do Galo da Madrugada.

Na semana passada, os deputados federais Gabriel Chalita (SP) – que, inclusive, estuda a criação de uma legenda – e Luiza Erundina (SP) condenaram a articulação que está sendo feita para que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), se filie ao partido.

O governador do Ceará, Cid Gomes, e o seu irmão, Ciro, também têm demonstrado insatisfação com a sigla.

Kassab estuda a criação de uma legenda – o Partido da Democracia Brasileira (PDB) – que, mais adiante, se fundiria ao PSB.

Com isso, o prefeito não poderia ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

De acordo com Eduardo Campos, a exigência socialista para o caso de fusão com o PDB é que ela só ocorra após as eleições municipais do próximo ano.

No entanto, Eduardo voltou a dizer que o paulista só decidirá o seu futuro político após a convenção do DEM, no próximo dia 15.

Também descontente com a possível filiação de Kassab, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PSB), se reuniu com Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas, na última quinta-feira (3). “A relação de Skaf com o partido está 100%.

Ele não sai do PSB”, disse Eduardo.