Adriana Guarda, do Jornal do Commercio A diretoria do Complexo Industrial Portuário de Suape calcula que vai precisar investir R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura até 2014.

Os recursos vão garantir a implantação de grandes empreendimentos como a montadora de veículos da Fiat, a Companhia Siderúrgica Suape (CSS), o cluster naval e outros negócios captados pelo maior polo de atração de empreendimentos do Brasil.

Antes de colocar as obras na rua, o desafio será viabilizar a engenharia financeira para trazer o dinheiro para dentro do caixa.

Ontem, durante almoço de apresentação da equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico à imprensa pernambucana, o presidente de Suape e titular da pasta, Geraldo Júlio, adiantou algumas das estratégias para tentar captar os recursos.

Para garantir a implantação de grandes indústrias, Suape precisa fazer investimentos na construção de novos cais (a previsão é fazer do 6 ao 9), estradas, terraplenagem de grandes terrenos e dragagem para o cluster naval.

Só a dragagem para o Estaleiro Promar S.A., por exemplo, vai custar R$ 108 milhões. “Esperamos que parte dos recursos, de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, venha da iniciativa privada para projetos estruturantes, como a construção de terminais, que teriam concessão do governo do Estado e arcariam com os investimentos”, destaca.

O governo do Estado, que nos últimos quatro anos aplicou R$ 350 milhões em Suape, deve subir a aplicação em mais de 40%, alcançando R$ 500 milhões. “Não queremos usar o caixa do Estado com tanta voracidade, por isso vamos buscar outras alternativas de financiamento”, observa.

Outros R$ 500 milhões deverão vir da antecipação de receitas portuárias pela Petrobras, que começará a operar a Refinaria Abreu e Lima em 2013.

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