Do Jornal do Commercio Desde quinta-feira da semana passada a relação entre os partidos da Frente Popular, mais precisamente PSB, PT e PTB, vem dando sinais de fragmentação.
Mas o que tem de fato incomodado socialistas e petistas são os movimentos de “independência” do PTB.
Os indicativos desse descontentamento são as declarações do vice-prefeito do Recife e presidente estadual do PSB, Milton Coelho, dadas no último sábado, e do senador Humberto Costa (PT) e do secretário de Turismo do Recife, André Campos (PT), ontem.
Por coincidência, a reação de socialistas e petistas veio após demonstrações públicas de aproximação entre a principal liderança do PTB em Pernambuco, o senador e presidente estadual da legenda, Armando Monteiro Neto, e o ex-prefeito e deputado federal João Paulo (PT), e do afastamento dos petebistas do prefeito João da Costa (PT).
Esse movimento propiciaria o ingresso de João Paulo no PTB e viabilizaria a candidatura dele a prefeito do Recife em 2012, o que não seria do desejo nem do governador Eduardo Campos (PSB), maior liderança da Frente Popular de Pernambuco, nem do comando do PT estadual, que aposta na reeleição de João da Costa.
Durante o Baile Municipal do Recife, Milton Coelho, um dos principais interlocutores de Eduardo Campos, chamou os aliados à responsabilidade para que não permitam a criação de um Grupo Independente (GI) na Frente Popular.
Ele não citou nomes, mas a citação do GI remete a Armando Monteiro Neto, indicando que o recado teria os petebistas como destinatário.
O GI foi criado em 2003 por um grupo de deputados descontentes com a falta de espaço no governo Jarbas Vasconcelos (PMDB), e o principal idealizador foi Armando.
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