Gilvan Oliveira, do Jornal do Commercio Em uma semana marcada por declarações de integrantes do PSB em defesa da candidatura própria a prefeito do Recife em 2012, o vice-prefeito do município e presidente estadual do partido, Milton Coelho, soltou um alerta aos aliados para que eles contenham uma eventual dispersão dentro da Frente Popular de Pernambuco e da Frente do Recife. “Não vamos deixar que se crie um novo GI (Grupo Independente), desta vez no nosso campo.

Cada um tem uma medida de responsabilidade nesse processo (de manter a unidade).

Não vamos entregar o Recife à direita nas próximas eleições”, advertiu ele, no sábado, durante o Baile Municipal.

Para Milton, que voltou a endossar o apoio do PSB à gestão João da Costa (PT) e à unidade do grupo político que governa o Recife, a fragmentação do bloco só favoreceria à oposição.

E a criação de um GI na frente governista poderia levar à derrocada da aliança, tal como aconteceu com a União por Pernambuco. “O GI foi a grande fissura na União por Pernambuco, derrubando uma força política cujo projeto era ficar 20 anos no Poder”, disse.

O Grupo Independente foi criado em 2003 por seis deputados federais, entre eles o senador Armando Monteiro Neto (PTB), insatisfeitos com a falta de espaço na aliança de sustentação nos dois governos de Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Parte do grupo se filiou ao PTB e migrou para a oposição a Jarbas.

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