Da coluna Painel, de Renata Lo Prete, na Folha de São Paulo Não procede a ideia, propagada pelos petistas mais desconfiados, de que toda a movimentação de Gilberto Kassab (DEM) se dá em sintonia oculta com José Serra (PSDB).
Mas também não é verdade que os possíveis destinos partidários do prefeito de São Paulo sejam todos igualmente mal vistos por aquele que o projetou na política.
A ida para o PMDB, agora praticamente descartada, seria puro prejuízo para Serra, dado que a sigla não só está com Dilma Rousseff como ficará com o PT em 2014.
Já a migração para o PSB, com ou sem passagem por uma nova legenda “de transição”, poderia render dividendos no longo prazo.
Quem sabe?
Os serristas estão convencidos de que Eduardo Campos, dono do PSB, não conseguirá realizar o sonho de desalojar o PMDB e ser vice na chapa de Dilma ou de Lula em 2014.
Isso posto, poderia ser atraído para um projeto alternativo -ainda que o tucano mais próximo do governador de Pernambuco seja Aécio Neves.
Falta combinar Essa visão otimista não é compartilhada por Geraldo Alckmin.
O governador, hoje sócio majoritário do PSDB-SP, acha um horror tudo o que Kassab está fazendo.
E quem porventura o estiver ajudando.