Por Thiago Lins, repórter do Blog de Jamildo “Se for pela vontade de Deus eu volto. (Se for) por minha vontade, não”, afirmou o encarregado de mecânico Cícero Gonçalves, calorosamente recebido por familiares. “Eu estava num lugar seguro, mas seguro entre aspas.
Eu só pensava em bombardeio aéreo”, lembrou, sobre os momentos vividos na Líbia.
Sobre a volta para casa, pontuou: “Uma grande emoção, com certeza”.
Já o engenheiro Armando Carneiro era só alegria.
Pela primeira vez depois de dois anos, reeencontrou o filho, o também engenheiro André Borges.
Os dois pareciam não se incomodar com o assédio da imprensa, que insistia em registrar aquele momento histórico para os dois.
Posaram abraçados e sorridentes por um longo tempo, enquanto o pai lembrava da “ansiedade muito grande” que vivenciou durante a espera, seguida da “alegria imensa” de rever o filho.
Alegando cansaço,um funcionário se esquivou da reportagem, mas deu o primeiro nome - Ricardo - e não perdeu o ânimo com o aquecimento que a engenharia tem vivido: “Se a empresa depender de mim, amanhã eu tou lá”, revelou.
Por último, outro colaborador da Queiroz Galvão, Ricardo Simão, não escondeu ter passado por sustos, mas ressalta que a construtora teria providenciado um abrigo seguro para os funcionários. “Estou no meu país, perto da minha família”, comentou, dando a entender que se sentia aliviado.
Indagado sobre a possibilidade de voltar à conturbada região, foi evasivo: “É um caso a se pensar”.