Ed Ruas, Especial para o Jornal do Commercio Dissidente dentro do PMDB e opositor ferrenho ao governo petista, o senador Jarbas Vasconcelos subiu à tribuna da Casa, ontem, para defender um valor de salário mínimo superior aos R$ 545 e contra a aprovação dos valores através de decreto governamental.

De acordo com parlamentar, o Congresso, ao avalizar as propostas, ficou “reduzido ao papel de despachante das iniciativas do Executivo”.

E lamentou: “O pior é aceitar isso de maneira passiva e subserviente”.

O peemedebista ressaltou que o PT, em 23 anos na oposição, exerceu contraposições às votações remetidas por governos anteriores ao de Lula de maneira “irresponsável” e agindo pela lógica do “quanto pior, melhor”.

Principalmente em votações importantes, como nos casos do Plano Real, Lei de Responsabilidade Fiscal e contra a CPMF, este último “que hoje defendem de forma tão ardorosa”. “O PT não detém o monopólio do bem.

Ele não é o único partido do Brasil a pensar na maioria da população.

Qual foi a maior conquista dos brasileiros mais necessitados nos últimos 20 anos?

A estabilidade econômica, o fim da inflação descontrolada e dos gastos públicos sem limites.

Uma estabilidade que foi combatida com todas as forças pelo Partido dos Trabalhadores.

Que moral o PT tem hoje para cobrar que a oposição vote por um salário mínimo menor como quer o governo?

Nenhuma”, atacou o senador.

Segundo Jarbas, os sinais de descontrole da inflação e das contas do governo, fazem parte da “herança” deixada pelo ex-presidente Lula para Dilma Rousseff (PT).

Ele argumenta que a “irresponsabilidade eleitoral de ontem foi substituída pelo arrocho no dia seguinte”, e que, com isso, os trabalhadores acabaram por pagar a fatura.

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