Nesta terça-feira à noite, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi à tribuna do Senado Federal defender a ampliação dos debates na Casa sobre o novo valor do salário mínimo. “Usando de uma manobra, o presidente da Casa – para atender a interesses subalternos do Governo, apoiado pelo Líder do Governo, o Senador Romero Jucá – se propõe a uma empreitada dessas para deixar mal a Casa, que já anda assim há muito tempo”, afirmou Jarbas.

O senador Jarbas – que volta à tribuna hoje à tarde para tratar do assunto – defenderá que o salário mínimo seja fixado em R$ 560. “Amanhã (hoje), os olhos da Nação estarão postos aqui, neste Plenário.

A Câmara debateu exaustivamente o salário mínimo, os prós e os contras.

Eu vi o Regimento antes de vir para cá, são cinco os Senadores que falam, cinco a favor e cinco contrários, é a limitação que será imposta às pessoas para falarem amanhã”, argumentou o parlamentar.

Para Jarbas, a manobra de regime de urgência é para impedir o livre debate. “Homens maduros, ex-governadores, ex-prefeitos, ex-ministros, ex-presidentes da República não poderão tratar matéria da maior dimensão, da maior sensibilidade, da maior atenção, como é essa matéria, quer em seu aspecto inconstitucional, quer pelo aspecto de o Governo ter promovido gastança e, agora, não quer dar um aumento condigno ao assalariado, porque há desajustes evidentes, claros, visíveis dentro das contas Públicas”.

Jarbas Vasconcelos disse ainda que o Senado Federal não vai se reafirmar limitando o uso da palavra pelos Senadores. “Isso é um absurdo. É um verdadeiro absurdo um Senador ter apenas dez minutos para falar”.