Cecília Ramos, do Jornal do Commercio A oposição ao governo Eduardo Campos (PSB) na Assembleia Legislativa realiza hoje a primeira reunião formal do grupo, às 16h, no plenarinho da Casa.

A convocação foi feita pelo líder da bancada de oposição, Antônio Moraes (PSDB).

Em pauta, desde a estruturação da assessoria do bloco, composto por apenas dez deputados, à estratégia de combate ao governo a ser adotada após o Carnaval.

Até aqui, 23 dias da abertura desta 17ª Legislatura, os deputados têm feito apenas críticas pontuais à gestão, mas sem uma ação articulada.

A página da bancada na internet está desativada.

O Twitter do bloco (@oposicaoPE) também não está sendo atualizado.

Os oposicionistas têm ido à tribuna, mas com críticas ainda sem aprofundamento.

Daniel Coelho (PV) usou o instrumento de pedido de informação ao Executivo, indagando sobre questões contratuais do Cirque du Soleil com o governo.

Ainda não obteve resposta. “Não cabe ocupar a tribuna todos os dias se não houver uma crítica consistente, senão perde-se a credibilidade”, disse Coelho, que travou uma longa batalha entre os aliados para tentar ser o líder da oposição, sem sucesso.

O verde também alega que não se pode ficar criticando “o que não existe ainda”, pois o segundo mandato do governador está começando.

Tony Gel (DEM) é o mais assíduo ao microfone.

Em um dos projetos de lei que apresentou, pede que seja alterado o Regimento Interno para que o deputado possa pedir vistas de proposição nas comissões, nos projetos que tramitam em regime de urgência.

A ideia surgiu porque Gel foi contra o pedido do governo de abertura de crédito de R$ 200 milhões para saneamento.

Ainda mais discretos na oposição estão Maviael Cavalcanti (DEM), Severino Ramos (PMN), Gustavo Negromonte (PMDB), e os tucanos Betinho Gomes, Edson Vieira, Claudiano Martins Filho e Carlos Santana.

Leia mais no JC