O governador Eduardo Campos deu apoio incondicional aos cortes de investimentos anunciados pelo governo Dilma.

Ele disse que espera um ano duro, na economia, mas disse ter certeza de que Dilma vai atravessar as dificuldades. “Os cortes são necessários.

O bom seria que eles não fossem necessários, mas não dá para ser demagogo, é preciso ter espírito público.

Não dá para brincar com o valor do equilíbrio fiscal”, explicou.

Apesar das dificuldades na economia, o governador disse que estava esperançoso e confiante de que, diferente de 2003, haveria crescimento econômico e geração de emprego.

O governador Eduardo Campos também rebateu a proposta de criação de novos impostos para a saúde, como defendido pelo aliado Cid Gomes.

Para Eduardo Campos, antes de discutir aumento de impostos, seria necessário tomar três decisões.

A primeira delas seria melhorar as despesas na área de saúde A segunda seria a efetivação da Emenda 29, que prevê um patamar mínimo de investimentos do governo Federal na área de saúde.

Por fim, uma revisão na política do SUS, com investimentos maiores para os hospitais que mais façam atendimentos e não com gasto per capita, que beneficia os estados mais ricos, como São Paulo.

Somente depois disto é que se deveria falar em aumento de impostos.

Sobre a Sudene, Eduardo deu uma frase protocolar. “Não se esperava que a Sudene fosse a mesma do passado, os tempos são outros.

O Brasil é outro”, afirmou, antes de ter dito que Dilma vai reduzir a desiguadade no Nordeste.

Além da esposa, Renaa Campos, Eduardo chegou ao encontro em companhia do secretário da Fazenda, Paulo Câmara, e o secretário de Planejamento, Alexandre Rebelo.

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