O governador do Ceará, Cid Gomes, do PSB, chegou ao encontro defendendo a criação de uma contribuição para financiar a saúde.

Ele disse que se ficassem bem claro que o dinheiro fosse usado só na saúde, haveria apoio da sociedade.

Na sua avaliação, essa discussão deveria ter ocorrido no final do ano passado, de modo que agora já pudesse estar ocorrendo a arrecadação. “Saúde e e segurança são os dois problemas que a população mais reclama.

Os municípios já ampliaram seus gastos, os estados também.

A União caiu, por conta do fim da CPMF”, observou.

Já o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, declarou-se contrário ao aumento de impostos, alegando que a ideia não agrada à sociedade.

Ele disse que o ideal é que se faça uma reforma tributária e que, por isto, não se poderia tratar do tema isoladamente. “Nós precisamos discutir uma reforma mais ampla.

Não podemos ter aumento da carga deimpostos”, declarou.

Sobre os cortes, o tucano disse esperar para ver do ponto de vista prático como seriam os cortes e pediu continuidade das obras federais, por serem fundamentais à manutenção dos empregos.