Da Época, com Agência Brasil A primeira viagem internacional da presidenta Dilma Roussef para fora do continente latino-americano já está definida.
Em Abril ela embarca para a China em um esforço para ampliar o mercado brasileiro no país, atendendo aos apelos do empresariado nacional para evitar que os produtos chineses prejudiquem o mercado.
Uma das propostas é negociar parcerias para ampliar as exportações de minério de ferro e aço do Brasil para a China.
Entre os dias 13 e 15 de abril, a presidenta participará de uma cúpula dos BRICs - Brasil, Índia, China e Rússia mais a África do Sul - e de reuniões bilaterais com os chineses.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou hoje (18) que serão feitos esforços para reduzir o “desequilíbrio” dos efeitos das importações chinesas no mercado nacional. “O Brasil tem um superávit de mais de US$ 5 bilhões.
Já tive conversas com autoridades e empresários chineses [sobre o desequilíbrio causado pela entrada de produtos da China no Brasil].
Eles [os chineses] entendem e estão dispostos a encontrar soluções, uma forma de reduzir é a atração dos chineses para o Brasil”, disse o chanceler em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro. “Será uma visita de Estado que abordará questões bilaterais, como comércio, investimentos, de segurança e ambientais e outros, além dos globais”, disse.
Segundo o chanceler, em uma das etapas da visita, Dilma se reunirá com empresários chineses.
A iniciativa partiu do governo chinês.