Ed Ruas, Especial para o Jornal do Commercio O governador Eduardo Campos (PSB) participou, ontem, da abertura do 52º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, que acontece no Recife.

Durante o ato, o líder nacional do PSB acabou fazendo uma mea-culpa pela falta de encaminhamento das reformas, especialmente a política, que tem dado margem a interpretações jurídicas polêmicas sobre resultados eleitorais. “Quem faz leis?

Quem faz leis não são os magistrados.

São os legisladores, os políticos que estão representando a sociedade.

E os partidos, e tenho que me incluir”, declarou o socialista.

Na opinião de Eduardo, as reformas política e tributária poderiam ter sido feitas há alguns anos, se as regras estabelecidas tivessem validade após um período maior.

Para ele, o “grave erro” é querer fazer reforma tributária para o próximo ano e a reforma política para a próxima eleição.

Ele defende uma reforma tributária para a próxima década, e uma eleitoral para daqui a três eleições.

Mesmo assumindo a inércia dos legisladores com relação às reformas, Eduardo Campos cobrou celeridade do Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente sobre suplências.

A Corte ainda não julgou o mérito que define se a substituição de parlamentares licenciados deve seguir o critério de coligação ou partidário.

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