Da Folha de São Paulo O governo cortou na carne dos parlamentares que o apoiam: dos R$ 1,7 bilhão de emendas que vetou no Orçamento, 68% eram de deputados e senadores de sua base de apoio.

Só agora, depois da votação do salário mínimo, eles começam a tomar conhecimento da navalhada.O levantamento, com base em informações disponibilizadas pelo executivo, foi feito pela assessoria técnica do PSB.

Todos os parlamentares são iguais –mas alguns são mais iguais.

O ministro Antonio Palocci, por exemplo, apresentou R$ 13 milhões para projetos de “infraestrutura” quando era deputado.

Todas as suas emendas foram preservadas.

Já Luiza Erundina (PSB-SP) apresentou iguais R$ 13 milhões, para projetos de segurança alimentar e inclusão digital: R$ 4,7 milhões foram vetados.