Mais ação e menos propaganda nas áreas que estão longe de oferecer aos pernambucanos reais condições de qualidade de vida.
Esta foi a cobrança feita pelo deputado Tony Gel (DEM), no discurso que marcou a estreia na tribuna da Assembleia Legislativa do ex-prefeito de Caruaru, ex-deputado federal e ex-vereador de Caruaru.
Ele disse que não o assusta a superioridade aritmética da bancada governista nem o preocupam eventuais divergências no interior da bancada oposicionista. “Tenho convicção de que é consciência de dever cívico exercer a vigilância sobre os eventuais detentores do poder, de debater, de forma elevada, as questões que dizem respeito ao presente e ao futuro de Pernambuco, tudo constitui um enorme desafio, cuja grandeza estimula o bom combate.” E anunciou que este combate não se limitará à palavra dita na tribuna. “A oposição percorrerá o Estado para mostrar um Pernambuco mais real e ao qual deve estar atento o povo pernambucano, no plano local, sem perder de vista o que ocorre no plano nacional.
As críticas Tony Gel também criticou os desajustes fiscal, monetário e gerencial do governo federal e ressaltou os “remédios amargos adotados, como o violento corte nos gastos, juros nas alturas para enfrentar a inflação crescente, o apagão da energia, que é a ponta do iceberg do colapso da infraestrutura do país, absolutamente negligenciado pelo governo Lula/Dilma e que agora cobra sua conta” No plano local, o deputado disse que as contas públicas do Estado estariam no vermelho “não fosse o pagamento da folha de salários adquirida pelo Bradesco e destacou que “a euforia com a agenda econômica, leia-se Suape, tão desacreditado no passado”, não permite que se discuta o futuro de Pernambuco. “Um futuro planejado, que responda às graves preocupações em relação à qualificação de mão-de-obra; aos efeitos da economia de aglomeração sobre o meio ambiente; ao uso do solo no eixo sul da região metropolitana; ao enfrentamento dos problemas habitacionais; à ineficiência das gestões municipais, responsáveis pelas ações integradas e capazes de dar suporte ao ciclo de crescimento para evitar que Suape e suas redondezas não se transformem numa gigantesca favela industrial”.
A despeito de alguns avanços - ressaltou Tony Gel- persistiria a precariedade na segurança, saúde e educação, o tripé de serviços públicos que assegura qualidade de vida às pessoas. “Todas essas questões estrarão na agenda da oposição, que é a agenda de Pernambuco, que é a agenda do futuro e que, por isso, será tratada com consistência e lealdade”