Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo O “ato gigante” prometido pelos terceirizados na Transval reuniu apenas cem trabalhadores, menos de 10% dos prejudicados pelo atraso na terceirização (cerca de 1200).

Eles reclamam de atraso no pagamento das férias, no vale-alimentação e nas horas extras. “Esse atraso só começou na gestão João da Costa.

Nas de João Paulo e Roberto Magalhães não tinha nada disso”, diz Josué Gomes, que trabalha como porteiro na empresa há dez anos.

Este foi o primeiro emprego do rapaz de 33 anos.

Segundo os trabalhadores, são mais de dois anos de atraso. É o décimo protesto que eles realizam.

Em pelo menos cinco destes, foram recebidos pela prefeitura. “Nada disso mudou a nossa realidade.

A Prefeitura diz que pagou e o problema é da empresa.

A empresa diz que a Prefeitura está devendo.

No final das contas, nós saímos prejudicados”.

A vereadora do PPS Vera Lopes promete dar apoio aos funcionários na luta contra o atraso nos benefícios. “Amanhã, os trabalhadores vão ao gabinete para se reunir com o assessor juridico e entrar com uma queixa na delegacia do trabalho.

Daremos apoio jurídico para que as leis trabalhistas sejam cumpridas”, diz.

A maioria dos presentes era de serviços gerais e porteiros.

Estes últimos trabalham doze horas por dia e recebem R$ 550,00 por mês.

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