Cristiane Jungblut, Isabel Braga e Adriana Vasconcelos, em O Globo Para mostrar a força da presidente Dilma Rousseff no seu primeiro teste no Congresso, o governo trabalha para que as “traições isoladas” não comprometam a ampla maioria na votação do projeto que fixa o salário mínimo em R$ 545 e a política de reajuste até 2015, inclusive.
Em tese, a base governista tem 386 deputados, mas os próprios líderes partidários admitiam ontem que a adesão não será de 100%.
A avaliação mais pessimista entre os governistas é que a proposta será aprovada com pelo menos 300 votos.
Os ministros e líderes aliados realizam nesta terça-feira uma maratona de reuniões para conter o movimento iniciado por um aliado, o PDT do presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, que defende o mínimo de R$ 560 .
O maior trunfo do governo Dilma é a fragilidade do PMDB da Câmara, depois do desgaste da briga por nomeações do segundo escalão.
Precisando mostrar lealdade, o PMDB da Câmara promete cerca de 65 votos dos 77 atuais.