Do Jornal do Commercio O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, fez ontem um “mea culpa” pela aliança com o PSDB que levou a um racha no PT mineiro, principalmente com o grupo ligado ao ex-ministro Patrus Ananias.
Ele defendeu a unificação do partido já de olho nas eleições municipais de 2012, assim como na sucessão da presidente Dilma Rousseff.
A proposta foi defendida também por outros líderes petistas que participaram de evento em Belo Horizonte em comemoração aos 31 anos do partido e revelaram já haver negociações com outras legendas para a disputa presidencial de 2014.
Pimentel e o ex-governador de Minas e atual senador Aécio Neves (PSDB) se uniram em 2008 em torno da candidatura de Marcio Lacerda (PSB), que sucedeu o petista na prefeitura da capital.
Mesmo informal, a aliança provocou a ira de parte da militância e da direção do PT. “Mudar de posição, mudar de ideia, aprender com as nossas caminhadas não é nenhum demérito.
Pelo contrário, é uma virtude”, afirmou.
O tom conciliador do discurso seguiu a linha das declarações oficiais, de unificação da legenda.
Segundo o ministro, a prioridade no momento é o partido estar absolutamente unido em torno do sucesso do governo Dilma e do sucesso do PT nas próximas eleições. “As próximas eleições são em 2012, 2014, 2016.
Queremos estar sempre na chapa vitoriosa”, adiantou.
As declarações de Pimentel foram feitas ao lado de correligionários ligados a Patrus Ananias, como os deputados estaduais André Quintão e Rogério Correia. “Esse mea culpa é um passo para o partido não se unir só pelo passado, mas para o futuro.
Até as pedras da cidade sabem que foi um grande erro, mas depende do grupo do Pimentel sepultar de vez essa aliança com o PSDB”, ressaltou Correia.
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