Por Thiago Lins, repórter do Blog de Jamildo O governo está “tranquilo”.

A afirmação foi repetida à exaustão por Josenildo Sinésio.

Líder governista na Câmara Municipal, Sinésio rebateu as acusações feitas por Priscila Krause, hoje à tarde.

Segundo Sinésio, “é preciso se entender a diferença entre lona látex e lona comum”.

A lona em questão (látex) é mais cara por ter patente requerida da Hewllet-Packard (HP).

A exclusividade, no entanto, soa rasa para justificar os 718% de sobrepreço.

Mais ainda se levarmos em conta o argumento de Priscila.

De acordo com a democrata, a Art´s Luminosos (vencedora do processo licitatório) não especificou o tipo de lona a ser considerado, dando a entender que a latex é o material padrão da gráfica.

Sinésio ainda listou despesas omitidas por Priscila - como mão-de-obra, ferramentas e ferragens - para sustentar a defesa.

Esses itens são mencionados apenas num termo de referência anexo ao contrato.

Sinésio, no entanto interpreta que a menção no anexo dispensa a necessidade de reforçar a listagens dessas despesas no contrato.

O vereador Maré Malta fez coro com Priscila e Aline.

Malta - que também é advogado - considerou que há “indícios de ofensa à razoabilidade e superfaturamento”, para em seguida ironizar: “(Por esse preço), só se fosse uma lona da NASA”, numa referência à agência espacial americana.

Indagado se considerava razoáveis os preços praticados pela Art´s Luminosos, Sinésio não quis se pronunciar por não ser “da área”.

Ele entende que “tudo foi feito dentro das parâmetros que a legislação exige”.

Priscila não contesta a defesa de Sinésio.

Mas provoca: “É uma legalidade que esconde irregularidades.

Temos que ler nas entrelinhas”