Mais um capítulo da novela ‘Privatização do Carnaval’ foi apresentado nesta tarde, na Câmara Municipal do Recife.
A vereadora Aline Mariano (PSDB) denunciou novos indícios de irregularidades no caso das Cervejarias, enquanto Priscila Krause (DEM) trouxe à tona o possível superfaturamento na estrutura das lonas.
Segundo Aline Mariano, trata-se da primeira vez no Recife que não há leilão para que empresas de cerveja disputem legalmente o direito de comercializar os produtos na festa de Momo. “Soube também, através de empresas que estavam aptas ao processo, mas ficaram de fora, que a empresa baiana (que ganhou a Privatização do Carnaval do Recife - a OCP) teria direcionado e privilegiado a Ambev, já que não houve o pregão”, acusou Aline.
Outra irregularidade apontada pela tucana seria a falta de carta-convite.
Ou seja, nenhuma cervejaria candidata teria recebido da Prefeitura da Cidade do Recife o documento para apresentar sua proposta, ficando, portanto, a Ambev como representante única das cervejarias no Carnaval recifense. “Isso tudo é muito estranho. É preciso aprofundar esses e outros pontos.
Qual será, por exemplo, a empresa responsável por festas como o São João e o Natal da cidade.
Será que é a mesma OCP?”, questionou a vereadora.
Em seguida, disse que a novela do Carnaval já começou suspeita desde o seu início. “Da privatização da empresa baiana às cervejarias.
Temos aí dois pontos a serem investigados.
O caso é tão grave que da até para entrar com mandato de segurança”, colocou Aline.