Por Thiago Lins, repórter do Blog de Jamildo Humberto Costa definiu o encontro com Eduardo como uma “visita de cortesia”.

De acordo com o senador, estiveram na pauta assuntos como um “levantamento de projetos estratégicos” para o desenvolvimento do estado, isso apesar dos cortes anunciados neste início de mandato de Dilma Roussef.

Humberto frisou que quem tiver “mais capacidade de articulação e força política” terá menos problemas em angariar recursos, em meio aos cortes.

Para isso, reforçou que está “à disposição do governo”, para ajudar em questões orçamentárias e inclusive legislativas - numa provável referência ao impasse envolvendo os suplentes.

Depois de discorrer sobre amenidades políticas, Humberto respondeu a questões mais específicas.

Resumiu que o êxodo petebista (os aliados entregaram os cargos que detinham na Prefeitura do Recife) é uma “coisa localizada”, insistindo que estava trabalhando para “aprofundar as convergências”.

Humberto, que terá muito trabalho para implantar essa ideia (dado o racha do PT no Recife), sublinhou que João da Costa seria o “candidato natural” à sucessão municipal.

Defendeu, ainda, que o partido está “trabalhando pela unidade”, o que vai “surpreender muita gente”.

Atribuiu a impopularidade de João da Costa às limitações de saúde do prefeito, emendando que a recuperação pessoal do mesmo deve ser extensiva ao desempenho da PCR.

Por último, Costa comentou a possibilidade de assumir a titularidade de Comissões no Senado.

Prefere, abertamente, as Comissões de Infra-estrutura ou de Assuntos Sociais, mas não descarta assumir a titularidade, ainda, de Assuntos Econômicos.