Todas as agruras porque passou o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, para definir o critério de nomeação dos suplentes, a rigor, nem precisavam existir.
A situação ficou difícil, chegou a esse ponto, porque quase não há oposição e são todos do mesmo lado.
Eduardo não quer adversários.
A busca pela hegemonia criou esse tipo de efeito colateral.
Afinal, embora sempre e sempre acolhedora, a Alepe não é o Rexona, onde sempre cabe mais um.
No que toca a decisão em si, difícil do ponto de vista pessoal, polêmica do ponto de vista jurídico, contestável, em suma, ela tem lógica própria.
As coligações são mutantes.
Os políticos se juntam para as eleições e somente nesta época.
São momentâneas, duram apenas uma eleição.
Aliás, quando desmancha uma coligação, o político, eleito, pode até mesmo bandear-se para a oposição, especialmente se for louco.
Já o partido é permanente.