Editorial do Jornal do Commercio Divulgado recentemente, o ranking da pesquisa Trata Brasil posicionou Jaboatão dos Guararapes em 11º lugar entre as cidades com mais de 300 mil habitantes onde a falta de rede coletora e de tratamento de esgoto contribuiu muito para o adoecimento da população em 2008.

Por ano, de cada 100 mil moradores de Jaboatão, 219 foram hospitalizados com diarreia, doença que tem como uma de suas causas mais comuns a contaminação da água por dejetos como fezes humanas.

A relação de causa e efeito entre a ausência de saneamento ambiental e doenças é óbvia.

Jaboatão só tem 8% dos moradores com acesso à coleta de esgoto, e, desses, 13% são servidos por uma rede que coleta e trata os dejetos.

A maioria da população tem fossa no quintal ou despeja dejetos em córregos e canais.

O maior risco de doenças ocorre quando a ligação é feita diretamente para rua, expondo a população à contaminação.

Comparativamente, em cidades mais bem saneadas, a taxa média é de 49 internações por cada grupo de 100 mil.

No Recife, entre 2003 e 2008, a taxa de internação por diarreia foi de 102 por 100 mil habitantes.

Em Olinda, de 104 e, em Paulista, 71.

Recife e Paulista têm 37% das casas com coleta de esgoto.

Em Olinda a cobertura é de 34%.

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