Do Jornal do Commercio Os varejistas do Centro do Recife estão com boas perspectivas de vendas para o Carnaval por dois motivos.

Primeiro: a festa só vai acontecer em março.

O que dá mais tempo para as pessoas consumirem.

Segundo: os chineses que invadiram o Centro ainda não comercializam uma variedade significativa de artigos carnavalescos.

Eles só vendem alguns adereços de cabelos e máscaras de plástico.

O grosso das vendas de fantasias e produtos da época ainda gera lucro para os empresários locais.

Janaína Fernandes, gerente da Casa Lapa, que fica na Rua das Calçadas, diz que o movimento já está começando a esquentar.

O estoque da loja está lotado de itens, mas o diferencial são mesmo as fantasias (como a de Chapeuzinho Vermelho), que custam de R$ 5,47 até R$ 247. “Temos fantasias simples e outras bem luxuosas.

A de Chapeuzinho Vermelho custa R$ 202,70, mas é bem trabalhada”, garante.

A consumidora Luciana Freitas levou uma delas.

A aposta deste ano são as fantasias de Shrek e Fiona.

Os consumidores da loja costumam adquirir mais de uma peça.

Uma mais luxuosa para os bailes e prévias e outra mais simples para a folia de fato.

A variedade é grande. “Temos que fazer o diferencial.

O que os chineses vendem hoje, a gente já comercializa há muito tempo.

Ainda bem que eles não têm a qualidade nem a criatividade do produto nacional”.

Outro comerciante que comemora o fato dos chineses não investirem no mercado de fantasias é o proprietário da loja de tecidos A Brasileira, Leandro Simis. “Ainda bem que vendo tecidos.

Se vendesse bolsas, já tinha quebrado”.

Ele também concorda que a data da festa vai fazer com que as vendas aumentem. “Quando o Carnaval cai em março, vendemos mais.

O consumidor procura com mais calma e pra gente também é bom porque as fábricas de tecido dão férias coletivas no final do ano e só voltam a produzir em janeiro”.

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