Do Jornal do Commercio Executivos da Fiat realizaram ontem uma maratona de reuniões em Pernambuco.
O objetivo foi dar início ao planejamento para criação de programas de qualificação de mão de obra no Estado, garantindo assim que haja oferta de trabalhadores para o complexo automotivo de R$ 3 bilhões que será erguido em Suape.
Foram visitadas ontem a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).
As conversas ainda são iniciais, mas já se cogita a criação de novas graduações nas instituições de ensino superior e cursos mais especializados no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PE).
O coordenador do Núcleo de Desenvolvimento e Integração Industrial (NDI) da Fiepe, Antônio Sotero, destacou que uma das preocupações da Fiat é com a realização de trabalhos de formação desde a educação básica, e não apenas no ensino técnico e profissionalizante.
Caberá ao Serviço Social da Indústria (Sesi) realizar esse diagnóstico. “Será parecido com o reforço escolar feito para o estaleiro.
No entanto, o nível de sofisticação da cadeia produtiva que será formada no Estado é maior”, comentou.
O Senai-PE é outro que será diretamente impactado.
Hoje, a instituição já tem uma ligação com a indústria automotiva, oferecendo um curso de mecânica voltado para manutenção de veículos. É, inclusive, parceiro da Fiat para treinamento da mão de obra das revendas da marca.
Um carro recém-lançado, como o Bravo, por exemplo, chega antes no Senai-PE para que os funcionários das concessionárias locais sejam preparados.
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