Ana Luísa Westphalen, do Valor O otimismo do empresariado industrial perdeu fôlego neste início de ano, mostra pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,5% entre dezembro e janeiro, passando de 114,5 pontos para 112,8 pontos, considerando o ajuste sazonal.

A queda foi influenciada pela pior avaliação dos empresários em relação à situação presente.

No primeiro mês do ano, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 3,5%, para 112,1 pontos.

No quesito satisfação, o número de empresas que consideram a situação atual dos negócios como boa reduziu-se de 31,6% em dezembro para 26,1%, enquanto a parcela das que a avaliam o cenário como fraco aumentou de 4,7% para 6,1%.

Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE), que mensura o otimismo em relação ao cenário futuro, avançou 0,7%, para 113,6 pontos, o maior patamar desde maio.

Isso indica que as projeções dos industriais são mais animadoras em relação à evolução do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes.

A FGV pondera que, apesar da queda, o Índice de Confiança da Indústria mantém-se em patamar elevado e superior à média histórica, de 101,6 pontos.

Na pesquisa, foram consultadas 1.192 empresas.