A Usina Catende voltou a moer depois de ser parcialmente destruída pelas chuvas do último inverno.

A estimativa da administração da indústria é de que 300 mil toneladas de cana sejam processadas de janeiro a março de 2011.

A usina sofre processo de falência em tramitação na 18ª Vara Cível do Recife A Catende, que havia voltado a moer cana em setembro de 2009, teve o funcionamento interrompido por causa das chuvas ocorridas na zona da mata pernambucana em junho de 2010.

De acordo com o síndico da massa falida, Antônio Carlos Fernandes Ferreira, a enchente danificou todos os motores, a fiação elétrica, caldeiras e moendas, além de dutos de água, pontes e asfalto das vias de acesso e circulação da indústria.

Segundo o síndico, devido à impossibilidade de manter as máquinas em funcionamento sem que a Usina fosse reconstruída e os equipamentos danificados reparados ou readquiridos, foi convocada assembléia geral com a participação de todos os trabalhadores.

A reunião foi realizada em setembro de 2010.

Como alternativa ao encerramento definitivo das atividades da Catende, os empregados decidiram por unanimidade pelo emprego dos recursos da massa falida para a reconstrução da estrutura e reposição do maquinário.

Ficou decidido que os gastos, inclusive os referentes a salários, seriam redirecionados para a reforma.

Os pagamentos dos funcionários seriam efetuados assim que a Usina voltasse a funcionar.

A medida evitou que os cerca de 1.800 trabalhadores que estão empregados na Catende fossem dispensados.

Os rendimentos com a moagem da cana da safra 2010/2011 serão usados para pagar salários e manter a Usina em funcionamento.

Com informações do poder judiciário