Felipe Lima, do Jornal do Commercio Carcaças de fábricas desativadas se transformaram na maior arma de Paulista.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade tem utilizado as estruturas ociosas para captar indústrias que estão de olho no mercado de Pernambuco.

O município do Grande Recife, que entre as décadas de 1960 e 1980 do século passado ocupou lugar de destaque no setor industrial pernambucano, media negociações entre investidores e as empresas proprietárias das áreas para viabilizar a criação de condomínios fabris.

O primeiro saiu do papel em 2007.

Na rodovia PE-18, um galpão de mais de 30 mil metros quadrados (m²), que pertencia à Hering e depois ao grupo Vicunha, abriga hoje 25 empresas de diversos setores, de lavanderias à fabricantes de refeições coletivas.

Juntas, vendem, em média, R$ 30 milhões por mês e empregam cerca de 1.300 pessoas.

O próximo parque fabril ocioso prestes a ganhar vida é o que pertencia à fábrica de lâmpadas da General Electric (GE), nas margens da BR-101.

Após anos quatro anos de procura, a rede varejista Eletroshopping comprou 12 hectares (ha) do local em março do ano passado (outra parte, de 6,7 ha, abriga hoje a indústria de freezers Fricon).

Pretende transferir para lá sua unidade de distribuição que funciona atualmente no centro urbano de Paulista.

Ele será maior, empregará mais 100 pessoas (serão 750 empregos diretos ao todo no local) e deixará a área central livre para a implantação de um shopping center, conforme planeja a prefeitura da cidade.

Além da parte logística, serão construídos dois galpões, que serão alugados a indústrias de médio porte.

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