Do Jornal do Commercio O Shopping Popular Santa Rita, no Centro do Recife, está entregue aos ratos.
Literalmente.
Os roedores circulam sem cerimônia entre boxes de frutas e verduras e ao redor dos quiosques de alimentação.
Mas esse não é o único problema.
Há barracas quebradas e enferrujadas, buracos que acumulam lama no piso, lonas rasgadas em volta dos boxes e até varal de roupas no meio da feira. “É uma imundície danada”, resume a feirante Eneide Leopoldina de Santana, 43 anos.
Segundo ela, os ratos fazem a festa após as 17h. “Quando dá essa hora, os bichos saem das canaletas, nem veneno para matar rato a prefeitura coloca mais”, diz.
Anteontem, repórteres do JC se depararam com um rato ao lado de uma lanchonete, onde é despejada água de cozinha.
Parte das barracas é coberta com lonas plásticas, surradas pelo tempo. É um artifício usado para proteger a mercadoria do sol e da chuva. “Antigamente, quando o prefeito vinha para cá, mandavam tirar as lonas velhas antes de ele passar”, comenta Eneide.
Ela sugere uma arrumação completa no shopping, para abrigar apenas feira de frutas e verduras, além da venda de carnes, peixes e crustáceos. “A prefeitura podia trazer para cá o comércio de carnes do Mercado de São José”, propõe.
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