A prefeitura de Ipojuca subestimou o número de famílias que precisarão ser removidas de áreas de risco de deslizamento e inundações.

Iniciado o trabalho de prevenção, o município informou já ter cadastrado quase 200 famílias morando em imóveis irregulares, próximo a encostas e margens de rios.

O número anterior era de 100 família.

A primeira demolição será realizada amanhã, de acordo com o secretário de Segurança Cidadã da cidade, Alexandre Carvalho.

A construção em questão foi erguida perto de uma área de encosta e muito próxima do acostamento da PE-60.

A previsão de chuvas mais intensas e permanentes na região de Ipojuca é para o final de abril. “Não é que essas áreas corram risco neste momento.

Mas estamos correndo para evitar uma tragédia quando começarem as chuvas mais fortes”, comentou Carvalho.

As famílias removidas receberão um auxílio-aluguel durante o período em que esperam por um novo imóvel por parte da prefeitura local.

O valor não foi definido.

No Rio de Janeiro, quem está sem casa pode pleitear R$ 500 mensais de auxílio moradia.

As aglomerações de imóveis mais perigosas, segundo a prefeitura, estão localizadas no distrito de Camela e numa comunidade chamada Rurópolis.

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