O prefeito de Ipojuca, pedro Serafim, adotou uma solução radical, com receio de que a ameaça de chuvas até quarta-feira, em Pernambuco, pudessem repetir o desastre ocorrido no Rio de Janeiro.
O município vai retirar cerca de 100 famílias de encostas, relocando-as em abrigos públicos, com o pagamento de bolsas até que recebam casas da prefetuira.
O coronel Alexandre Carvalho, secretário de Segurança Cidadã de Ipojuca e nomeado coordenador de uma comissão especial para a situação, explicou ao Blog de Jamildo, com exclusividade, que as casas serão demolidas em até dez dias, depois de realizado um trabalho de cadastramento que se inicia neste sábado.
As primeiras casas a serem demolidas pertencem a 17 famílias, no distrito de Camela.
Elas vivem em áreas de encostas no local. “O cadastramento vai ser realizado em regime de urgência.
Vamos cercar as áreas demolidas e impedir que as pessoas voltem a ocupar esses locais, com construções irregulçares”, explicou Mário Pilar, chefe de gabinete da Prefeitura de Ipojuca.
A municipalidade promete oferecer uma auxílio moradia para as famílias deslocadas, mas o valor não está definido ainda.
No Rio de Janeiro, a ajuda foi estipulada em R$ 400,00.
Aqui, deve ficar abaixo deste valor. “As famílias receberão o auxílio aluguel até o problema ser resolvido”, informou o coronel Alexandre Carvalho.
Na semana passada, na Região Metropolitana do Recife, o município de Jaboatão dos Guararapes já havia adotado iniciativa semelhante.
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