Débora Duque, do Jornal do Commercio Foram publicadas, ontem, no Diário Oficial as nomeações corretas dos cargos a serem exercidos pelos novos comissionados da Secretaria de Assessoria ao Governador, cujo titular é o ex-secretário especial de Cultura Ariano Suassuna.
Ele trouxe de sua antiga pasta parte dos funcionários que o auxiliavam, principalmente, na produção das aulas-espetáculo que ministra gratuitamente em todo o Estado.
Antes da correção, alguns dos quadros apareciam em funções bastante incomuns para uma equipe de secretaria que, além de prestar assessoria direta ao governador, é lotada no Palácio do Campos das Princesas.
Conforme o JC havia divulgado ontem, foram designadas pessoas para cargos como “diretor de música”, “coordenador de dança”, “coordenador de coreografia”, “coordenador de artes”, dentre outras atribuições relativas ao setor artístico.
A Secretaria de Imprensa já havia comunicado o equívoco, mas não soube especificar quais seriam as funções assumidas pelos recém-nomeados.
Feitas as retificações, os novos cargos ganharam denominações genéricas, como as de “coordenador técnico” e “gerente de apoio cultural”.
Para ambos os postos, o salário é de R$ 5.647,75 e R$ 6.146,00, respectivamente.
Até o final da primeira gestão de Eduardo Campos (PSB), a Secretaria de Assessoria do Governador respondia, segundo o site institucional da Administração, pelas funções de: “assessorar o governador em assuntos técnicos e políticos relativos à gestão da administração pública, emitir pareceres em documentos técnicos, sugerir medidas e procedimentos no encaminhamento de processos, pleitos e requisições dirigidas ao governador, elaborar relatórios e documentos de interesse do governador, representando-o nas relações com os demais Poderes do Estado”.
Com a reforma administrativa aprovada no início deste mês pela Assembleia Legislativa – em convocação extraordinária –, foi adicionada à pasta a função de “apoiar a divulgação da cultura pernambucana”.
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