Débora Duque, do Jornal do Commercio O modelo de gestão implantado pelo governador Eduardo Campos (PSB) no Estado, desde 2007, chegou a servir de “inspiração” para a presidente Dilma Rousseff pela eficiência no sistema de acompanhamento e execução das metas estabelecidas em cada área, segundo o governo.
Mas, concomitantemente às mudanças imprimidas na forma de gerir o Executivo estadual, houve também um aumento gradativo na estrutura da máquina pública.
Embora a inclusão de quatro novas secretarias – Extraordinária da Copa, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Governo e Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo – neste segundo mandato do socialista não tenha acarretado o aumento do número de cargos em relação a 2010, é possível perceber um crescimento no número de comissionados e funções gratificadas desde o início da primeira gestão.
De janeiro de 2007 para cá foram abertas 984 novas vagas em comissão e 898 postos com gratificação, segundo dados publicados no Diário Oficial.
Em dezembro de 2006 – já no final da administração de Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (DEM) –, o quantitativo de cargos comissionados era de 2.062 e, atualmente, esse número está em 3.054.
Os comissionados são aqueles que ocupam postos sem necessitar de concurso público e geralmente são pessoas de confiança do gestor ou afilhados políticos.
Já os funcionários com gratificação constituem-se em servidores públicos concursados que já integram a máquina pública e passam a desempenhar outras funções, pelas quais recebem um acréscimo salarial.
No governo anterior, o número de gratificados era de 6.851 e, atualmente, o índice passou para 7.640.
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