Da Agência Câmara O PDT decidiu, nesta quarta-feira, apoiar a candidatura do deputado Marco Maia (PT-RS) à Presidência da Câmara.

Com essa decisão, nove partidos unem-se pela permanência do atual presidente da Casa no cargo para os próximos dois anos.

O PSB e o PR anunciaram ontem apoio ao candidato.

O PT, PSDB, PP, DEM, PMDB e PSC já haviam divulgado sua posição.

Por enquanto, Marco Maia é candidato único à Presidência.

Amanhã, o PCdoB vai realizar uma reunião, às 12 horas, para decidir quem deve receber o apoio do partido.

Já o PTB e o PV vão divulgar sua posição na próxima semana.

Marco Maia disse que o apoio conquistado é consequência do compromisso que assumiu com os líderes de respeitar o critério da proporcionalidade - tamanho das bancadas eleitas em 2010 - na hora de preencher os cargos da Mesa DiretoraA Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara.

Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários.

Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º). e das presidências das comissões. “Essa é uma proposta que agrada a todos e pode gerar uma chapa de consenso, inclusive sem disputa para os outros cargos da Mesa”, avalia.

Propostas O petista se compromete a adotar o diálogo como principal ferramenta na condução dos trabalhos da Câmara e a defender a autonomia parlamentar na elaboração das leis, a valorização do papel da Câmara junto à sociedade, a ampliação da representatividade feminina nos espaços da Casa e a autonomia e independência do Legislativo.

Marco Maia foi escolhido oficialmente como candidato do PT no dia 14 de dezembro.

Ele disputou a indicação com o atual líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP), e os ex-presidentes da Câmara Arlindo Chinaglia (SP) e João Paulo Cunha (SP).

Todos, no entanto, abriram mão de concorrer ao cargo.