O prefeito João da Costa disse mais de uma vez que estava na metade do mandato, mas, mesmo assim, concedeu que gostaria que o ritmo de algumas obras poderia ter uma velocidade maior.

Ele citou o PAC da Caxangá e da Avenida Norte, por exemplo.

Nas suas justificativas, o prefeito disse que as obras eram complexas e muitas vezes não dependiam apenas da ação dos secretários, com ações que mantinham relação entre várias pastas também.

Ele negou-se a antecipar a avaliação de seus secretários, se cumpriram ou não metas.

Com o memso argumento, João da Costa justificou o mais recente adiamento da licitação da Via Mangue, conforme relatou o Blog de Jamildo, na segunda-feira.

Ele disse que a obra era complexa e desejava aprofundar o processo de análise antes de colocar o edital na praça. “É a maior obra viária do Nordeste e será a maior dos últimos 50 anos no Recife”, deu uma de Lula, o megalomaníaco.

João da Costa também negou que vá fazer reforma do secretariado. “Tem gente falando por mim, sem a minha autorização” Nesta terça-feira, o PTB mandou os seus dois secretários entregarem o cargo, com o objetivo de deixar o prefeito à vontade para remanejamentos.

João da Costa também negou que estivesse isolado politicamente. “são mais de dez partidos ao meu lado.

Não estou isolado.

Nem nas ruas”, comparou, não sem antes reclamar de cobranças. “Estão cobrando um tempo que eu não tive (ficou afastado três meses por motivo de doença).

Vou buscar os aliados para conversar”, informou.

Ouça a entrevista a Geraldo Freire aqui.