Da Agência Senado O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desautorizou nesta sexta-feira (13) qualquer especulação no governo quanto a cortes que venham a ser feitos no Orçamento da União para este ano. “Quem falou não está autorizado.

Eu é que tenho a palavra sobre isso”, disse o ministro.

As informações são da Agência Brasil.

Mantega reafirmou que qualquer definição a respeito de cortes “vai demorar de duas a três semanas”, ou seja, não acontecerá antes de fevereiro.

A imprensa tem divulgado matérias indicando que a orientação do Ministério da Fazenda seria de corte de até R$ 50 bilhões.

O Orçamento de 2011 (PLN 59/10), aprovado pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro, já contempla um cenário econômico voltado para a austeridade no gasto público.

O valor total do Orçamento ficou em R$ 2,073 trilhões.

O texto com a redação final, preparado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), chegou esta semana à Mesa do Congresso, para encaminhamento à presidente da República Dilma Rousseff.

Salário mínimo Guido Mantega também disse, segundo a Agência Brasil, que “não há nada definido” em relação ao aumento do salário mínimo.

O valor estabelecido pela Medida Provisória 516/2010, editada ainda pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o mesmo previsto no Orçamento: R$ 540.

O próprio Mantega declarou, na semana passada, que o governo vetaria qualquer aumento adicional.

No entanto, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta semana que o Congresso é soberano para estabelecer um valor diferente, que poderia ser de R$ 580 ou R$ 600, de acordo com as reivindicações de sindicalistas e da oposição.