Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Tradição de exibir presidentes risonhos Por Leonêncio Nossa, do Estadão Exibir presidentes risonhos é uma tradição de uma família de origens suíça e paraibana.
A amigos, o pai de Roberto, o Stuckão, chorou ao ver a foto de Dilma.
Só os Stuckerts conseguiram na história da República fotografar presidente sorrindo, disse, orgulhoso do filho.
Stuckão foi a primeira pessoa a conhecer a foto escolhida por Dilma, na manhã desta sexta-feira.
Em 1979, Stuckão conseguiu a proeza de fotografar o sisudo João Figueiredo, último presidente do regime militar, “mostrando os dentes”.
No começo de 1995, Stuckão auxiliou o fotógrafo Getúlio Gurgel na produção do retrato de Fernando Henrique Cardoso, que posou com um sorriso discreto – sem exibir os dentes.
Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em 2003, um outro filho de Stuckão, Ricardo, fotografou o presidente também sorrindo, tornando a descontração a marca da tradição da família.
A história da família no Brasil começou com o suíço Eduard Francis, desenhista de cartas náuticas que desembarcou na Paraíba, no começo do século 20, onde passou a viver como fotógrafo.
A família está em Brasília desde os primeiros tempos da cidade.
Mudam governos e regimes, mas os Stuckert sempre estão com as câmeras disparadas para os ocupantes do Planalto.
Dilma foi maquiada e penteada por Celso Okamura.
Roberto Stuckert fez um total de 60 fotos.
A imagem escolhida apareceu logo no início do trabalho de produção, no décimo clique.
No domingo, Dilma chegou a olhar algumas fotos na tela do computador.
Só hoje ela teve tempo para receber o fotógrafo e definir qual foto iria para a parede.
Desde FHC, o Alvorada ilustra as fotos oficiais dos presidentes.
FHC posou na biblioteca da residência oficial e Lula na área externa do palácio.