Por Márcio Falcão e Flávia Foreque, na Folha.com A presidente Dilma Rousseff decidiu não inovar na escolha de seus mais próximos assessores na Presidência da República.
Dez dias após tomar posse, Dilma nomeou 11 auxiliares para seu gabinete pessoal, sendo que seis já tiveram passagem pela Casa Civil, comandada pela petista entre 2005 e 2010.
O “Diário Oficial” traz nesta segunda-feira a nomeação de Anderson Dorneles, um de seus principais assessores.
Ele acompanha a presidente há 17 anos e se transformou em uma espécie de “sombra” da petista, um “faz-tudo”.
Completam a lista de antigas assessoras: Marly Ponce Branco, Cleonice Maria Campos Dorneles e Rosária Fátima do Carmo.
Dilma é conhecida em Brasília por manter um círculo restrito de nomes de confiança e exigir discrição de seus auxiliares.
Não gosta de vazamentos.
Para a chefia do seu gabinete, optou por Giles Azevedo, geólogo, que conheceu ainda quando participava da cena política gaúcha, há dez anos.
A presidente buscou além de nomes da Casa Civil servidores que também acompanharam o governo de transição.
Assim como o presidente Lula, Dilma decidiu manter nos quadros da presidência Daisy Barretta, que foi chefe-de-gabinete do ex-ministro José Dirceu [Casa Civil] e deixou o cargo quando e foi acusado de envolvimento no escândalo do mensalão.