Do Jornal do Commercio A escolha de um procurador-geral de Justiça ocorre, tradicionalmente, logo após a definição da lista tríplice, em geral no mesmo dia.
Mas o governador Eduardo Campos (PSB) sinalizou ontem que vai quebrar essa regra.
Ele deu uma declaração de que vai protelar a escolha até o prazo legal de 15 dias – se encerra no dia 18 – que lhe é concedido, quebrando uma praxe na indicação do ocupante do cargo. “A Constituição me dá 15 dias.
Essa data será cumprida religiosamente, sem nenhuma ansiedade.
Nesse momento tenho um prazo e muitas coisas para fazer, esses dias todos têm sido intensos e de muito trabalho”, afirmou ele.
O governador, porém, não informou se sua posição se deu em razão das denúncias de manipulação de atos administrativos por Paulo Varejão.
Eduardo também se esquivou de polêmicas: preferiu não comentar o mérito das denúncias que se abateram sobre o MPPE.
Mas enfatizou a importância de um mecanismo de controle externo. “É importante que a própria instituição e os mecanismos que existem no ordenamento jurídico brasileiro, para fazer o controle inclusive externo dos órgãos, possam fazer esse acompanhamento.
Não quero fazer nenhum tipo de prejulgamento”, disse.
Governador ficou chateado com denúncias nas eleições do MPPE