VENCEDOR Aguinaldo Fenelon foi o mais votado, com 174 indicações (Foto: Aluísio Moreira/SEI/Divulgação) Atualizado às 15h59 Após polêmica envolvendo a eleição que estabeleceu uma lista tríplice, o governador Eduardo Campos acaba de nomear o promotor Aguinaldo Fenelon de Barros para o cargo de procurador geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Ele será empossado no próximo dia 10 e irá exercer o cargo máximo da instituição durante o biênio 2011-2012.

Aos 55 anos, Aguinaldo Fenelon recebeu 174 votos e foi o mais votado dentre os que figuraram na lista tríplice enviada ao governador na última segunda-feira após eleição interna no MPPE.

Os promotores Waldemir Tavares Filho, com 151 indicações, e Clóvis Sodré, com 129, também compunham a lista.

Fenelon teve apoio do atual procurador geral de Justiça, Paulo Varejão.

Graças a uma mudança no artigo 8º da Lei Orgânica do Ministério Público sancionada pelo governador no dia 14 de dezembro de 2009, esta foi a primeira eleição na qual os promotores puderam concorrer ao cargo máximo do MPPE.

Anteriormente, apenas procuradores poderiam se candidatar ao cargo máximo da instituição.

Denúncias veiculadas pela TV Globo e pelos Blogs de Jamildo e do Magno davam conta de que Varejão teria manipulado atos administrativos em troca de apoio a seus candidatos nas eleições internas, realizadas na última segunda-feira (3).

Na quarta-feira (5), a cúpula do MPPE reuniu-se e para elaborar uma nota de desagravo a Verejão, blindando o procurador geral.

No documento, o colegiado nega todas as acusações.

Para os promotores, errou a imprensa ao acatar denúncias de fontes que não quiseram se identificar.