Do Terra A defesa do único menor ainda internado na Fundação Casa (ex-Febem), suspeito de ataques e agressões a pedestres na avenida Paulista, em São Paulo, entrou com um pedido de habeas corpus junto à 4ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo.

O advogado Alexandre Dias, que representa o adolescente de 16 anos, alega “insuficiência de provas” e que não é possível identificar seu cliente pelas imagens veiculadas na mídia.

A decisão deve sair ainda esta semana.

Os outros três menores suspeitos de agressão, com idades entre 16 e 17 anos, estão em liberdade assistida e têm de medida sócio-educativa por um ano.

No entanto, há um pedido do Ministério Público (MP) na Justiça para que eles voltem a ser internados.

Já o único maior do grupo, Jonathan Lauton Domingues, 19 anos, está foragido.

Ele teve pedido de prisão preventiva decretada no dia 21 de dezembro e foi indiciado por três lesões corporais, furto e tentativa de homicídio triplamente qualificada.

Agressões De acordo com a polícia, a primeira agressão teria acontecido após as 3h do dia 14 de novembro na avenida Paulista, uma das principais da cidade.

Um homem de 23 anos teria levado socos no rosto.

Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.

Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, um fotógrafo e um estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados.

Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram “um casal”, os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.

O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora.

Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado.

Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves.

Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.

A Polícia Civil confirmou ainda que mais uma suposta vítima prestou depoimento no 5º Distrito Policial (Aclimação) afirmando ter sido agredida pelos mesmos jovens.

O estudante de 19 anos disse que foi espancado em uma danceteria.

Além dele, a polícia investiga uma quinta vítima, que alegou ter sido roubada pelo grupo na mesma noite.